Além da fábrica

trabalhadores, sindicatos e a nova questão social

José Ricardo Ramalho, Huw Beynon, Loïc Wacquant, René Mouriaux-, entre outros.

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Além da fábrica
  • autor: José Ricardo Ramalho
    Huw Beynon
    Loïc Wacquant
    René Mouriaux-
    Claudio Salvadore Dedecca
    Luiz Antonio Machado da Silva
    Nadya Araujo Guimarães
    Ricardo Antunes
    Adalberto Moreira Cardoso
    Marco Antônio de Oliveira
    Iram Jacomé Rodrigues
    Armando Boito Jr.
  • organizador: José Ricardo Ramalho
  • apresentação: José Ricardo Ramalho
  • orelha: René Mouriaux
    Huw Beynon
título original:
Socialism or barbarism – from the “American Century” to the Crossroads
edição:
1
coleção:
Mundo do Trabalho
selo:
Boitempo
páginas:
333
formato:
21cm x 14cm x 10cm
peso:
415 Gramas
ano de publicação:
2003
encadernação:
Brochura
ISBN:
9788575590287

'Hoje seguem de mãos dadas a desregulação social, o advento do trabalho assalariado precário e o retorno de um velho estilo de Estado punitivo.' – Loïc Wacquant

A questão social retornou ao centro das preocupações, tanto das sociedades contemporâneas em geral como dos trabalhadores em particular, figurando fortemente no ideário sindical. Os fenômenos sociais que temos presenciado nos obrigam a pensar novas categorias explicativas, o que inclui, portanto, discutir uma nova questão social. O trabalho, um dos eixos centrais de vertebração da ordem social moderna, ficou enfraquecido com a chamada crise do trabalho e a sociedade sofreu as consequências, por meio de problemas sociais diferenciados, no que já vem sendo designado de a nova era das desigualdades, marcada, entre outras, pela perda de institutos de proteção social, pelo crescimento da pobreza global e pelo aumento das disparidades sociais.Alguns analistas têm se referido à emergência de uma nova forma de economia, a qual eles chamam de turbocapitalismo. Os componentes-chave desse novo sistema repousam no modo fluido pelo qual o dinheiro e o capital fixo movem-se pelo globo, alterando a paisagem local e a vida das pessoas que trabalham para viver.Indubitavelmente, a retórica da 'globalização' aponta para problemas reais no estabelecimento de ações coletivas para os 'proletários de todos os países'. Porém, isso mascara o fato de que os sindicatos já estão buscando estratégias que transcendam as fronteiras nacionais.Este livro reúne estudos sobre trabalho, sindicatos e a nova questão social, escritos por especialistas brasileiros e estrangeiros. A partir de pesquisas e análises recentes, os autores discutem os principais desafios de uma nova ordem marcada por transformações que atingem intensamente os trabalhadores e suas organizações de representação.