Geração 90: os transgressores
os melhores contistas brasileiros surgidos no final do século XX
Nelson de Oliveira, Ademir Assunção, Altair Martins, André Sant'anna, entre outros.
R$ 72,00 Livro Indisponível
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organizador:
Nelson de Oliveira
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autor:
Nelson de Oliveira
Ademir Assunção
Altair Martins
André Sant'anna
Arnaldo Bloch
Claudio Galperin
Daniel Pellizzari
Edyr Augusto Proença
Ivana Arruda Leite
Joca Reiners Terron
Jorge Pieiro
Luci Collin
Marcelino Freire
Marcelo Mirisola
Ronaldo Bressane
Simone Campos
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orelha:
Flávio Aguiar
- edição:
- 1
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 342
- formato:
- 21cm x 14cm x 1cm
- peso:
- 320 Gramas
- ano de publicação:
- 2003
- encadernação:
- Brochura
- ISBN:
- 9788575590232
Esta é uma antologia de prosadores ? dos melhores contistas e romancistas surgidos na década de 90 ? e não de contos, que são todos inéditos e foram escritos exclusivamente para este projeto pelos dezesseis escritores convidados. A essa altura do campeonato você deve estar se perguntando: 'Os transgressores? Que diabos de subtítulo é esse? Que significa ser um transgressor hoje em dia?' A resposta a essas questões é toda a justificativa desta antologia, cujo propósito é o de dar continuidade à primeira, organizada por mim e lançada pela Boitempo ? Geração 90: manuscritos de computador ?, e se possível enriquecê-la.Este livro é o melhor tributo possível às vanguardas - à tribo de Joyce, à de Breton, à de Oswald, tão distintas ?, hoje todas extintas, e ao seu legado, que continua vivo e presente na corrente sanguínea da cultura ocidental.' (Nelson de Oliveira)'A maioria dos contos tendem a uma transgressão formal, mas pertinente. Não têm uma ação, como os contos tradicionais. Tornam-se crônicas de um tempo sem fim, ou de um fim sem tempo. Esse tempo é o nosso, o do mundo informatizado.São contos, portanto, de denúncia. Mas são um protesto peculiar: são como garrafas com mensagens jogadas no mar, depois de um naufrágio. Isto é uma proeza meritória: tem méritos escrever contos na era do livro descartável.Os contos desta antologia enfrentam todos a mesma realidade: nossa linguagem se transformou num aquário; pequeno ou grande, não tem saída. Nesse mundo, as palavras articuladas assemelham-se a bolhas: elas espoucam, se sucedem e se desmancham no ar; a comunicação fica impossível. Qualquer coincidência com o nosso mundo é mera semelhança. Leitor ou leitora: bem-vindo à verdadeira era de Aquário. Ou dos aquários.' (Flávio Aguiar)