R$ 59,00 Comprar
-
autor:
Antonio Gramsci
-
orelha:
Marcos Del Roio
-
capa:
Maikon Nery
-
notas da edição:
Luciana Aliaga
-
seleção dos textos e apresentação:
Gianni Fresu
-
tradução de:
Carlos Nelson Coutinho e Rita Coitinho
- edição:
- 1
- coleção:
- Escritos Gramscianos
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 304
- formato:
- 23cm x 16cm x 4cm
- peso:
- 350 Gramas
- ano de publicação:
- 2022
- encadernação:
- brochura
- ISBN:
- 9786557171202
Você conhece o Armas da crítica?
Confira aqui mais informações sobre o clube do livro da Boitempo e acesse aqui o guia de leitura de Homens ou máquinas?, livro 14 do clube.
__________________________________________
Homens ou máquinas?, nova obra da coleção Escritos Gramscianos, reúne 33 textos escritos por Antonio Gramsci entre 1916 e 1920, dos quais dezesseis são publicados pela primeira vez em língua portuguesa. Esta seleção traz artigos de grande importância para entender a particular concepção de Gramsci a respeito da luta de classes, e, mais em geral, para nos encaminhar dentro de anos dramáticos e que culminaram, posteriormente, na ascensão do fascismo na Europa.
O problema que encontramos com mais continuidade nas reflexões e nos escritos de Gramsci entre 1916 e 1920 é o de libertar os “simples” da conjunção de heterodireções que impedem a subjetividade autônoma, a independência e a autossuficiência das massas populares. Pondo o tema da “Democracia operaria” como meio e fim das lutas para o socialismo, Gramsci desenvolveu a ideia da estreita relação entre produção e revolução como antítese da delegação passiva aos organismos burocráticos, correlacionando a experiência dos conselhos com o desenvolvimento da luta de classes na Europa.
“Como amalgamar o presente e o futuro, satisfazendo as urgentes necessidades do presente e trabalhando efetivamente para criar e antecipar o porvir?”, escreve Gramsci no artigo Democracia operária, sintetizando as reflexões e empenho político que o cercaram durante os anos de 1916 e 1920.
Trecho
“Decerto, para os industriais tacanhamente burgueses, pode ser mais útil ter operários-máquinas, em vez de operários-homens. Mas os sacrifícios a que o conjunto da coletividade se sujeita voluntariamente para melhorar a si mesma e fazer brotar de seu seio os melhores e mais perfeitos homens, que a elevem ainda mais, devem espalhar-se beneficamente pelo conjunto da coletividade e não apenas por uma categoria ou uma classe”.