O caderno azul de Jenny: a visita de Marx à Comuna de Paris

Michael Löwy, Olivier Besancenot

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O caderno azul de Jenny: a visita de Marx à Comuna de Paris
  • autor: Michael Löwy
    Olivier Besancenot
  • tradução de: Fabio Mascaro Querido
  • apoio: Fundação Rosa Luxemburgo
edição:
selo:
Boitempo
páginas:
112
formato:
1cm x 14cm x 21cm
peso:
180 Gramas
ano de publicação:
2021
encadernação:
brochura
ISBN:
9786557170656

O caderno azul de Jenny: Marx em Paris, de Michael Löwy e Olivier Besancenot, é uma obra que acompanha Karl Marx e sua filha mais velha Jenny Marx em uma suposta viagem a Paris, durante os acontecimentos da Comuna. Os autores reconstroem o que seria o Caderno azul de Jenny, um diário que retrata essa passagem da dupla pela cidade.

Descoberto por um descendente da família Longuet num velho baú, esse documento, que permaneceu inédito e cuidadosamente escondido por Jenny por tantos anos, foi escrito em alemão, inglês e francês, e descreve em detalhes a visita clandestina de Jenny e de seu pai Karl a Paris em abril de 1871. Ao ser apresentado a Besancenot e Löwy, que se tornam de imediato “editores improvisados” de Jenny, como se definem na introdução do livro, surge a oportunidade de trazer a público esse achado histórico.

Um dos aspectos fundamentais do diário é registrar o encontro e as enriquecedoras discussões de Marx e Jenny com os communards, entre eles, personagens históricos como Leo Frankel, Eugène Varlin, Charles Longuet, Elisabeth Dmitrief e Louise Michel. Marx, que se disfarça, tinge o cabelo de preto e encurta a barba, na tentativa de passar despercebido nessa viagem secreta, fica fascinado com a experiência, observa e descobre uma nova forma de fazer política.

 

Trecho

 

“Mohr voltou de sua caminhada muito feliz. Sacudia, diante dos nossos olhos atônitos, a última edição do Times, de Londres, esse órgão oficial da burguesia inglesa, com o título em cinco colunas na capa: Red Terrorists Seize Power in Paris. Tratava-se da proclamação da Comuna pelo Comitê Central da Guarda Nacional. Eu nunca tinha visto meu pai dominado por tal entusiasmo:
– É o proletariado que toma o poder! É o início da revolução social na França, talvez na Europa... O galo gaulês cantou! É melhor do que em 1848: desta vez, “eles” não nos receberão como em junho de 1848: os Vermelhos têm os canhões da Guarda Nacional...”.