R$ 183,00 Em 3x de: R$ 61,00 Livro Indisponível
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autor:
Karl Marx
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tradutor:
Rubens Enderle
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apresentação:
Jacob Gorender
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textos de:
Louis Althusser
José Arthur Giannotti
- título original:
- Das kapital: kritik der politischen ökonomie: buch 1: der produktionsprozess des kapitals
- edição:
- 2
- coleção:
- Coleção Marx e Engels
- volume:
- I
- selo:
- Boitempo
- páginas:
- 894
- formato:
- 23cm x 16cm x 4cm
- peso:
- 1271 Gramas
- ano de publicação:
- 2013
- capa dura:
- sim
- encadernação:
- Capa dura
- ISBN:
- 9788575595534
Em 2011, a Boitempo deu início a uma de suas maiores empreitadas editoriais: a tradução completa de O capital, a principal obra de maturidade de Karl Marx. Em março de 2013, em meio ao projeto MARX: a criação destruidora, um conjunto de eventos que reuniu milhares de pessoas para debater a atualidade de seu pensamento, foi lançado o primeiro livro, O processo de produção do capital, traduzido pela primeira vez a partir da edição preparada no âmbito do projeto alemão MEGA-2 (Marx-Engels Gesamtausgabe), com tradução de Rubens Enderle. O clássico de Marx foi originalmente publicado na Alemanha em 1867 e é considerado a mais profunda investigação crítica do modo de produção capitalista. O capital, da Boitempo, é o décimo sexto volume da Coleção Marx e Engels e conta com introduções de Jacob Gorender, José Arthur Giannotti e Louis Althusser, além de texto de orelha de Francisco de Oliveira. O capital é uma contribuição basilar ao pensamento anticapitalista, em especial a tradição marxista, que de certo modo se consolida com este livro. O objetivo de Marx era, por meio de uma crítica da economia política, compreender como o capitalismo funciona. Diante desse desafio, ele desenvolveu um aparato conceitual e metodológico para entender toda a complexidade do capitalismo, as categorias que constituem a articulação interna da sociedade burguesa e a relação direta entre acumulação de capital e exploração da força de trabalho. O percurso a ser seguido para entender a lógica do capital é árduo, lembra Francisco de Oliveira, no texto de orelha. Segundo ele, a leitura de O capital tem de ser feita de maneira paciente e disciplinada, tendo em vista a complexidade do objeto de análise de Marx. “Ele examina antes de tudo a mercadoria e sua formação, pois o capitalismo continua a ser, mesmo em sua fase amplamente financeirizada, um modo de produção de mercadorias”, explica o sociólogo. José Arthur Giannotti realça em sua apresentação que a obra de Marx nunca perdeu seu interesse e sua relevância, a despeito das idas e vindas das modas atuais do pensar e dos novos paradigmas em que a ciência econômica se alicerça. Como explicar essa permanência? “Parece-me que isso ocorre porque ela é mais do que um texto científico. Ao salientar a especificidade das relações fetichizadas do capital, a análise retoma a antiga questão do ser social e de sua historicidade”, afirma o filósofo. E termina com um desafio: “A questão hoje em dia é mais do que teórica. A grande crise pela qual estamos passando coloca em pauta a alienação do capital, em particular do capital financeiro, e a necessidade de alguma regulamentação internacional dos mercados. No fim das contas, que futuro queremos ter? É possível pensar o futuro sem levar em conta as análises deste livro chamado O capital?”.