Os portões do Éden

Igualitarismo, política e Estado nas origens do pensamento moderno

Antonio Carlos Mazzeo

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Os portões do Éden
  • autor: Antonio Carlos Mazzeo
  • apresentação: Marcos Del Roio
  • posfácio: Anderson Deo
  • orelha: Sofia Manzano
  • quarta capa: Marcos Del Roio
    Anderson Deo
  • apoio: Fapesp
edição:
1
selo:
Boitempo
páginas:
352
formato:
23cm x 16cm x 2cm
peso:
545 Gramas
ano de publicação:
2019
encadernação:
Brochura
ISBN:
9788575596883

Na sequência de seu livro O voo de minerva: a construção da política, do igualitarismo e da democracia no Ocidente Antigo, Antonio Carlos Mazzeo traz aos leitores uma profunda sondagem teórico-histórica das questões mais importantes levantadas pela sociedade contemporânea acerca da democracia, do igualitarismo e do poder. Em Os portões do Éden: igualitarismo, política e Estado nas origens do pensamento moderno, o autor radica sua pesquisa histórico-filosófica nas origens helenísticas do igualitarismo e das formas políticas de resolução das necessidades organizativas das sociedades.O corte filosófico encetado pela passagem da questão do 'que fazer?' platônico para a questão de 'como viver?' aristotélico dá início a um longo processo, contínuo-descontínuo, de construção de cosmologias que se adequem às diferentes formas sociometabólicas e histórico-particulares ocidentais até a modernidade.O Renascimento e a apropriação peculiar da herança helênica do igualitarismo proporcionam uma imersão em autores que sintetizam a transformação civilizatória da nova era na 'entificação' de uma nova cosmovisão da condição humana. Laicizar o divino e o estabelecimento do livre-arbítrio permitiram à humanidade historicisar o conhecimento na transformação dialética do ser humano e da consciência possível. Nessa particular transformação que emerge do Renascimento, a forma sociometabólica do capital impulsionada pela burguesia traz consigo a superação do ideal clássico grego fundado na pólis e a ascensão do ideal burguês do homem egoísta, surgindo assim, a forma inacabada da individualidade ainda segmentada pela sociedade de classes.O encerramento do livro com a primorosa contribuição de Maquiavel permite compreender em plenitude a construção ideo-política da forma societal burguesa em emergência. A práxis política, o papel do Estado e o significado do igualitarismo no século XXI requerem a imersão na produção teórico-filosófica proposta por Mazzeo ao abrir os portões do Éden aos leitores. [Texto de orelha de Sofia Manzano]