Rosa Luxemburgo e a reinvenção da política: uma leitura latino-americana

Hernán Ouviña

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Rosa Luxemburgo e a reinvenção da política: uma leitura latino-americana
  • autor: Hernán Ouviña
  • tradução de: Igor Ojeda
  • revisão técnica e apresentação da edição brasileira: Isabel Loureiro
  • prefácio: Silvia Federici
  • coedição: Fundação Rosa Luxemburgo
  • ilustração: Oscar Gonzáles
  • capa: Maikon Nery
  • orelha: Torge Loeding
  • quarta capa: Isabel Loureiro
    Silvia Federici
título original:
Rosa Luxemburgo y la reinvención de la política: una lectura desde América Latina
edição:
1
selo:
Boitempo
páginas:
184
formato:
23cm x 16cm x 1cm
peso:
280 Gramas
ano de publicação:
2021
encadernação:
brochura
ISBN:
9786557170441

Publicado no mês de aniversário de 150 anos de Rosa Luxemburgo, este livro do cientista político argentino Hernán Ouviña oferece uma introdução à vida e à obra da pensadora, revelando o potencial do seu pensamento para o contexto político latino-americano. O autor destaca nos escritos de Rosa a abordagem de temas caros para a militância do século XXI, como ecossocialismo, antipatriarcalismo, anticolonialismo e internacionalismo, além da valorização das formas de vida comunitárias e não capitalistas. 

Sem perder de vista as contribuições teóricas da autora, Hernán indica como a trajetória política de Rosa pode ajudar a recriar a luta emancipatória na contemporaneidade, a partir de uma compreensão da teoria marxista não como um sistema acabado a ser “aplicado”, mas como uma caixa de ferramentas e um estímulo para o pensamento crítico e a ação disruptiva.

Os capítulos deste livro buscam abrir uma janela por onde espreitar as diferentes inquietações e urgências que, para Rosa, remetem a problemas candentes e núcleos traumáticos que precisam ser discutidos, encarados e resolvidos de forma coletiva e sem receituário prévio para a construção do socialismo como um projeto civilizatório alternativo.

Trecho

“Rosa navega na contracorrente e, apesar de tais adversidades, exercita uma militância criativa de qualquer ângulo que se observe. Assume sua condição subalterna para superá-la e fazer dessa possível limitação uma virtude autoafirmativa, trincheira onde se proteger e lutar a plenos pulmões, contra ventos e marés. Rompe cada um dos mandatos que a sociedade lhe pretende impor e pratica com extrema ousadia um ativismo febril e intransigente, sempre em favor dos/as mais fracos/as ou subjugados/as por esse sistema. E, para os inimigos, recomenda um método infalível que sempre dá bons resultados: 'Polegares nos olhos e joelhos no peito!'”.